O pão dado ao mendigo será rapidamente digerido
E as esmolas que ganha serão ingeridas etílicas
num frio de calçada
O padeiro por sua vez dormirá tranquilo
moralmente alimentado
E os que aliviaram os bolsos se lembrarão, doces e
receosos de seu feito: fará bobagem!
E tudo caminhará à repetição ardorosa
A fome estática do mendigo
A inofensividade do álcool ou da droga
em seu corpo que não resiste sem a dormência
e sucumbe ao esforço inútil de usar a esmola, poupada
para formar um lar.
A ira de quem pergunta sobre o trabalho
daqueles corpos mais ou menos fortes e saudáveis.
A revolta inaceitável de quem não consegue se livrar
Até sua inabalável autocontenção e passividade a decisão alheia.
- "Amai aos seus irmãos como a ti mesmo,
e destrua os inimigos de Israel!"
Somos sempre falhos em algo.
Mas não deseja-se a perfeição.
Invisível e de odor característico
São quase algo de místico
Por existirem aos milhares e se camuflarem
sem cores, pelas paredes
No tom deste tipo de mundo
Até que se colora!
domingo, 26 de julho de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
P. Divag.
Deseja-se o amor. Porém domável.
De modo que se durma tranqüilo.
Que não impeça o rufar da razão,
Mas que propicie a loucura.
Com toda cabível palpitação,
sempre que se desejar.
De modo que se durma tranqüilo.
Que não impeça o rufar da razão,
Mas que propicie a loucura.
Com toda cabível palpitação,
sempre que se desejar.
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